quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Desejo...

Existem conceitos que são preconcebidos desde que nascemos. Sentimentos como amor, felicidade, ciúme, desejo, alegria, tristeza, ânsias e muitos outros, nos são passados conceitos em forma de tradição para cada um deles, mas será que podemos ser livres assim? Poucos fazem questionamentos sobre o que aprendem, a maioria das pessoas está satisfeita com nosso modo de vida, e qual seria este modo? Vivemos num verdadeiro caos, onde ódio é o oposto de amor e paz é o oposto de guerra. Partimos do ponto em que os opostos se atraem, então poderá a guerra atrair a paz? Poderá o amor atrair o ódio?

Falando sobre o desejo. Nascemos com a idéia de que o desejo é algo que precisa ser suprimido, manipulado e desgastado. Não devemos nos render ao desejo, devemos fugir dele com entretenimentos, mas será que isso resolve algo? O que é o desejo? Como ele se movimenta, como ele age, como ele irá aparecer e ir embora? Já parou para fazer estes questionamentos? Então estamos aqui para isso.

Examinemos o desejo, sem reprimi-lo, sem prejulgá-lo nem nada do tipo. O que é o desejo? Como começa o desejo? Não seria um estímulo sensorial? Todo desejo começa a partir de um estímulo sensorial, sentindo um cheiro, um toque, vendo algo. Depois de pegar este estímulo, sua mente o transforma e algo que você já tenha visto, ou a processa pela primeira vez, mas o problema do desejo é quando o pensamento entra em ação. Depois de pegar este estímulo, você pode se senti bem ou mal, pensar - “Nossa, que coisa legal” ou “nossa, que coisa ruim”, mas se tratando de um objeto por exemplo, seu pensamento pode falar - “Nossa, que coisa legal, vou querer essa sensação de novo!”, e querer experimentar esta mesma sensação novamente é impossível, visto que nunca há sensações iguais na natureza, é esta mudança que faz a beleza da vida.

Temos que aprender que a ganância, a competição, e tudo de ruim que fica acumulado em nosso pensamento poderá influenciar em nosso desejo, é aí que o bom senso deve agir e mudar o curso das coisas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário