segunda-feira, 8 de julho de 2013

E SE ELE NÃO FOSSE NEGRO?

Roy Hamilton - no detalhe, com Elvis nos anos 60
Podem me chamar de chato, retro, vintage... Enfim, eu gosto das músicas mais antigas e das menos comerciais pelo simples fato de que, hoje em dia tá difícil ouvir rádios pops... Enfim, nas minhas garimpagens de músicas eu pesquiso trilhas sonoras, inclusive de jogos, é isso aí!!! Vocês sabiam que em alguns jogos tem trilhas interessantes, existem bandas que são populares por conta de alguns jogos!!! Mas vamos lá alguém ae conhece ou já jogou Mafia II?
Quem me conhece sabe que, como muita gente, gosto de Elvis Presley, ouvindo a trilha sonora de Mafia II, jogo este que se passa nos anos 1950, admiti de primeiro instante que se tratasse de mais alguma vibrante música de Elvis Presley - mesmo calculando aí o fato de que a história (você encontra, facilmente, exemplares melhores de games de degradação social por aí, se está afim de uma boa história), segundo lembro, se passa pouco antes do Rei estourar.

E, ao menos para mim, qualquer coisa que lembre Elvis Presley é no mínimo, bom. Ouvi diversas vezes as estações de rádio de Empire Bay, a cidade fictícia do jogo, atrás de Roy e sua "You Can Have Her". Boa parte do tempo estava convencido de que se tratava de Elvis Presley.

Acontece que, não, nada disso, não era Elvis. Os primeiros versos lembram muito a voz de veludo do Rei. Na verdade, trata-se de Roy Hamilton, um cantor negro de rythm n' blues daqueles doidos tempos, na iminência dos anos 1960, e fica fácil entender a razão do seu tímido sucesso, ao menos quando comparado com tanta gente que cantou mais ou menos o mesmo tipo de som com mais ou menos o mesmo tipo de talento na mesma época.

Roy era negro e, mesmo tendo o timbre do Rei do Rock dos anos 1960, nunca fez o mesmo sucesso. O mundo não estava pronto para Roy Hamilton, mas estava para Elvis que, branco, cantava como um negro e tinha repertório firmemente solidificado no convívio com os corais gospel da igreja, com o blues entristecido e com o country, mais alvo, é verdade, mas nem por isso menos autêntico, resumindo, puro racismo. Quando Elvis estourou, eles estiveram juntos em algumas ocasiões.

Roy fora boxeador durante boa parte da vida e foi morrer no fim dos anos 1960, jovem ainda, vítima de um ataque cardíaco. Deixou filhos, e foi se imortalizar, ao menos nas minhas contas, na trilha sonora do bem mediano Mafia II.
E daí?? Bom, esse tipo de informação é pra quem gosta de boa música e da história, principalmente no âmbito social e cultural.
Pra quem quiser ouvir e entender do que eu estou falando, veja e ouça abaixo:
 



quinta-feira, 14 de março de 2013

NÃO PRECISAMOS SER MUITOS, PRECISAMOS FAZER A DIFERENÇA!!

 

O cristianismo teve origem em Jerusalém , tomou o Oriente Médio, espalhou-se pela Europa com a reforma protestante, atravessou o oceano chegando a América inicialmente pelos Estados Unidos e tem se expandido pela América Latina, por sinal, tem “bombado” no Brasil nas duas últimas décadas.

SERÁ ENTÃO QUE UM DIA OS EVANGÉLICOS SERÃO MAIORIA?

Bom seria se todos os que se encontram frequentadores assíduos de uma igreja fossem salvos; redimidos e lavados com o sangue do Cordeiro, porém está escrito:

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. Mateus 7:18-23

Quantidade não é sinônimo de vantagem e nem sempre faz bem. Li uma reportagem que tinha por título: “A maior nação cristã do mundo” está cada vez menos cristã. Tratava-se dos EUA. A reportagem foi ridícula, mas esse título chamou minha atenção por falar de algo que analiso há muitos anos, comecei a atentar para filmes americanos e vi como era comum ver pastores e igrejas evangélicas em suas cenas. Fiquei admirada, deslumbrada com a “vida boa” desses cristãos.

“Que beleeeza!! Um lugar onde ser cristão é normal!”

Normal até demais, assemelhando-se ao mundo e aí está o problema, ser cristão é exatamente o contrário, é fazer a diferença! Percebi com isso que lá é comum ser “cristão” como aqui é comum ser Católico (predominância religiosa no Brasil). A pessoa é “de nascença”, mas alguns morrem sem saber de que se trata a fé que diziam professar. Resultado: Uma grande QUANTIDADE de “cristãos” são pessoas conformadas com este mundo.

Não importa a quantidade de cristãos que há na igreja, importa que você como membro do corpo de Cristo seja a diferença no mundo, seja sal dessa terra.

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Mateus 5:11
-13

Agora me deixa tentar entender, você não precisa se preocupar com a quantidade, certo?! Em contrapartida você precisa fazer diferença, ok?! É, acho que entendi, você não se preocupa com a quantidade, mas você se importa com as vidas e por isso faz a diferença fazendo o que lhe cabe como verdadeiro cristão, anunciando Cristo às nações, sabendo que aqueles a quem Deus escolheu se achegaram ao seu povo, não é isso?! Glória a Deus!

(A Bíblia nunca afirmou que seriamos maioria, mas afirmou que o cristianismo iria se expandir e todas as raças, tribos, povos e nações iriam ser alcançados, mas isto significa representatividade e não totalidade. Ainda que desejemos que todos sejam alcançados.)

Você viu que a pergunta inicial perdeu o sentido? Que importa se os que lotam as igrejas serão um dia maioria da população mundial? Importa que a quantos Deus elegeu seja levada a mensagem de salvação, façamos a nossa parte, anunciemos a Cristo e Sua cruz.

K.C.



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O QUE É SER AUTÊNTICO (A)????


Muitas pessoas recebem uma educação que anula o entendimento da autenticidade. Ser autêntico exige uma luta permanente consigo mesmo, portanto, é mais fácil falar de autenticidade do que adquiri-la ou praticá-la. Confira o que você deve fazer para manter a autenticidade e a sua integridade.



De acordo com Nathaniel Branden, Ph.D. em Psicologia, “as mentiras mais devastadoras para a nossa auto-estima não são as que contamos, mas as que vivemos.” De fato, quando a realidade da nossa experiência e a essência do nosso ser é distorcida, vivemos aquilo que comumente se denomina de mentira, ilusão, auto-engano, fantasia e, por vezes, falta de integridade. Tão difícil quanto aceitar a realidade é entender a autenticidade.
Autenticidade é a característica de quem é autêntico, íntegro, legítimo, verdadeiro, sincero. Nesse sentido, você deixa de ser autêntico quando:
- Demonstra superioridade ou inferioridade perante os demais;
- Finge ter problemas para levar vantagem sobre alguém;
- Ostenta uma situação incompatível com a sua realidade profissional e financeira;
- Muda com freqüência de credo e opinião;
- Age diferente do que sua consciência manda;
- Deixa-se influenciar pelo comportamento alheio;
- Levanta a voz para fazer valer o seu ponto de vista;
- Abre mão de suas convicções para ser aceito em determinado grupo;
- Vive uma vida que não é sua;
- Acredita mais nos outros do que em si mesmo;
- Preocupa-se mais com os que outros pensam a seu respeito do que você mesmo;
- Fala uma coisa e faz outra.
Ser autêntico exige uma luta constante consigo mesmo. Enquanto você tenta seguir à risca os ensinamentos proferidos por seus pais, amigos do peito e professores inesquecíveis, o mundo ao seu redor sugere o contrário: um pouco de mentira não faz mal; todo mundo trai; ninguém vai sentir falta; todo mundo rouba; ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão; estudo não enche barriga e outras afirmações absurdas que colocam em xeque a consciência e a autenticidade do ser humano.
Muitas pessoas recebem uma educação que anula o entendimento da autenticidade. Desde pequenas, aprendem a sorrir para quem não gostam, a negar o que sentem, a revidar em caso de ofensa, a apelar quando necessário, a rejeitar alguns aspectos da sua condição em vez de tentar entendê-los. Ser pobre ou menos abastado não significa ser inferior, mas não é isso o que reina.
Infelizmente, viver uma vida anônima, simples, com base em princípios e valores sólidos, não tem qualquer atrativo para a mídia em geral que se vale da hipocrisia e da desgraça alheia. Para atender aos anseios da sociedade em geral, as pessoas representam o tempo todo e procuram fazer de tudo, em troca de alguns minutos de fama, exceto aquilo que a consciência e o seu coração mandam. O homem só é sincero sozinho, dizia Emerson, pensador norte-americano.
Certa vez assisti uma entrevista com um advogado criminalista, o qual afirmava o seguinte: quando alguém tira a vida de uma pessoa, aquilo provoca dor, desgosto, repulsa e outros sintomas difíceis de serem corrigidos. Na segunda vez em que isso acontece, existe a uma dor temporária, porém amenizada em função da primeira. A partir da terceira ou quarta vida, a pessoa incorpora aquilo como se fosse algo normal, inerente à condição humana, por uma questão de sobrevivência, autodefesa, lei do mais forte ou coisa que o valha. Exemplo semelhante ocorre com os corruptos, os infiéis, os traficantes e os estelionatários.
 
"Quanto você vive em meio à mentira, acaba fazendo parte dela."

Por essas e outras razões, é bem mais fácil falar de autenticidade do que adquiri-la, o que soa um pouco contraditório. Em vida, nascemos e permanecemos autênticos por um bom tempo, entre a infância e parte da adolescência. De alguma forma, a realidade do mundo consegue modificar o comportamento das pessoas, algumas para o bem, outras nem tanto.
Em nome da sobrevivência, o ser humano tende a se fingir de morto, a sufocar a dor, bajular, dissimular, exaltar qualidades alheias e, por vezes, perder a fé em si mesmo. Entretanto, ser autentico não significa revelar todos os segredos, entregar-se de corpo e alma numa relação, emitir opiniões controvertidas, dizer abestalhadamente tudo o que lhe vem à mente, disparar críticas infundadas, abrir mão das suas convicções.
Conservar a autenticidade é uma tarefa hercúlea, pois o “eu interior” precisa estar em sintonia com o “eu exterior”. Se, por um lado, pessoas autênticas são taxadas de antipáticas, frias e indiferentes, por outro, são mais respeitadas, conseguem mais amigos e transmitem mais confiança porque se pode contar com elas sem o perigo da traição, da mentira e da hipocrisia.
Por fim, lembre-se: pessoas autênticas valorizam a si mesmo e são mais autoconfiantes. Se você consegue expressar seus sentimentos com sinceridade e sutileza ao mesmo tempo, sem ferir os sentimentos alheios, você está no caminho certo. Ninguém conquista elevado nível de autenticidade sem antes compreender a si mesmo e, depois, o universo ao seu redor. De acordo com Jean-Sartre, filósofo francês, o desejo de adquirir a autenticidade nada mais é do que o desejo de compreendê-la melhor e não a perder.

Pense nisso e seja feliz




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

QUANDO A MÚSICA ENSINA A VIVER

Segundo Aurélio, música “é a arte e ciência de combinar sons de maneira agradável aos ouvidos”; no entanto, penso que seria mais lógico dizer que ela é a arte de combinar sons e silêncio, já que o ser “agradável” a alguém pode variar de pessoa para pessoa. Gostos à parte, o que muitas vezes não sabemos é que além dos discursos, sentimentos e vibrações, a música se parece tanto com nós humanos que a sua linguagem e recursos são freqüentemente usados na vida cotidiana. Pra tirar lições dela, se faz necessário reconhecer não só seus componentes básicos: ritmo, melodia e harmonia, mas outros elementos que são determinantes para uma boa execução, por isso pensei na dinâmica e no fraseado como aspectos importantíssimos para uma peça musical bem tocada.
Vejamos o que cada item pode nos ensinar:
RITMO: é a ordem das batidas, a acentuação dos sons e das pausas de maneira ordenada.
Em nossas vidas o ritmo está presente na forma pessoal de cada um desempenhar seu andar cadencial (cada um tem seu próprio ritmo), como também na velocidade do nosso dia-dia; há pessoas cujo ritmo de vida é bastante acentuado, estressante, e nesse caso, as pausas são bem vindas, pois nelas as forças devem ser renovadas pra que a “música da vida” não pare.
MELODIA: é a sucessão de sons musicais combinados gerando um sentido, ela pode ser agradável para uns e não para outros.
Em nossas vidas, os traços melódicos têm haver como a personalidade de cada um; melodias alegres, tristes, simples, complexas, contagiantes ou tensas, representam pessoas e seus discursos, ou seja, é o “solo musical da vida” que cada uma entoa no seu cotidiano.
HARMONIA: é a combinação de sons simultâneos gerando intervalos e acordes. É o conjunto de notas vibrando ao mesmo tempo num mesmo espaço auditivo.
Em nossas vida,harmonia representa a capacidade de sociabilidade que cada um tem. É conviver em harmonia com o próximo escutando um tom que às vezes não lhe agrada ou estando num grupo de notas distintas da sua, e mesmo assim em meio a tanta dissonância, construir a unidade sonora produzindo uma bela peça musical é sinal de superação e capacidade de lidar com o diferente. Isso é que é viver em harmonia com os outros.
Quando esses três elementos estão bem resolvidos numa música, e cada instrumentista consegue dominá-los satisfatoriamente, chega-se à hora de compreender aspectos importantíssimos relacionados à execução da música (muitas vezes eles passam despercebidos até por músicos habilidosos):
DINÂMICA: é a capacidade e habilidade de lidar com as propriedades do som (altura, timbre, duração e intensidade) durante a execução de uma peça. Muitos músicos iniciantes ou inexperientes às vezes conhecem os ritmos, acordes, solos, mas não têm a mínima noção dos momentos baixos e altos da música. Às vezes isso gera um efeito egocêntrico, principalmente quando o volume de um instrumento está com a dinâmica bastante alta ofuscando o brilho harmonioso do conjunto – isso é muito comum nos bateristas “mão-de-ferro” e nos guitarristas da “santa distorção”. Essas nuanças entre o forte/fraco, alto/baixo são importantíssimas não só para a música, mas para a vida.
Em nossas vidas há momentos de baixarmos nossa voz, há momentos de até silenciarmos; já em instantes oportunos, dizer algo com o tom de voz forte, alto, pode ser super adequado como, por exemplo, reivindicar por saúde e educação, pedir por socorro, glorificar a Deus, comemorar o gol do seu time ou até mesmo repreender alguém de forma sensata.
FRASEADOS: os fraseados são expressões de solo sobre três ou mais notas, podem ser entendidos também por pequenas ornamentações, arranjos, ou solos curtos. Essa linguagem musical deve ser colocada de acordo com o contexto da música: em blues, usa-se frase de blues, em baião, frase de baião, em samba, de samba, e assim deve sempre ocorrer em outros estilos.
Em nossas vidas é preciso ter a sabedoria de usarmos nossas frases da melhor maneira possível. A linguagem é algo que deve ser inteligível e contextualizada; as frases que usamos em casa são construídas sob uma ideia de intimidade, liberdade e até com excesso de sinceridade; quando se fala de ambiente de trabalho, as frases devem ser pautadas de profissionalismo, responsabilidade e alteridade. Falar uma linguagem que ninguém conhece pode deixar a coisa sem nexo algum. O apóstolo Paulo reforça a importância disso ao afirmar que é melhor falar cinco palavras que alguém entenda do que dez mil desconhecidas (I Coríntios 14:19).
Nossa vida é uma canção entoada por nossas atitudes, portanto, aprender com a música é um bom começo pra quem não quer desafinar sua própria história. a.c.

O SEGREDO DOS LOUVORES DE TRADUTION PERFECT ABUSADISS#

 
Faça o seguinte, pegue aquela sequencia de quatro acordes: D | A | Bm | G | + um “Loop melódico” (de preferência do Hillsong) + letra traduzida e com repetição de poucas palavras no refrão + Compasso 4/4 + metrônomo 70 + Ritmo de Balada + Voz genérica + frases introdutórias sobre qualquer besteirol + uma guitarra rotativa com 143 repetições de notas agudas e…de repente tudo vai se transformar!
Gente, esta forma tem feito muita gente se arrepiar, chorar e até ‘adorar’. Funciona!
 
Quem quiser usar a dica, deposite a quantia de 900,00 na Conta 01234 AG 567, “Banco Gospelucros”, e receberá de graça em sua casa o DVD de Vídeo Aula OS SEGREDOS DOS LOUVORES TRADUCION PERFECT ABUSADISSS com aulas mais aprofundadas sobre o tema.
 
Você Vai APRENDER A:
 
1) inventar ministrações espontâneas através de cordel australiano
2) criar unções do reino animal e vegetal (unção do Coelho, da Cenoura, etc. – eu explico no DVD) ,
3) falar clichês espiritualizados em línguas estranhas (inglês e espanhol)
4) mofar de noite e logo de manhã, já amanhecer como um Super Power e imbatível Levita!
5) tocar todos os instrumentos musicais do Salmo 150 com ritmos celestiais e acordes hipnoticamente extravagantes – quem ouve, automaticamente adora.
 
NÃO PERCA A OPORTUNIDADE!!
Embriague sua igreja com o mantra musical Top de Linha do Mercado Gospel!
 
(Para os não imunizados, tudo não passou de um delírio. Portanto, tô brincandooooo)
 
Arte de Chocar

 


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

PASTOR JAIME KEMP CRITICA ARTISTAS DE MÚSICA GOSPEL

“NÃO SE COLOCAM NA POSIÇÃO DE SERVIR”
 
Durante o Salão Internacional Gospel, o pastor Jaime Kemp participou de fóruns de debate sobre a música gospel atual e falou sobre o tema com a imprensa.
Jaime Kemp é o fundador do grupo Vencedores por Cristo, um trabalho evangelístico dos anos 1970 que revelou para a música cristã brasileira nomes como João Alexandre, Guilherme Kerr e Nelson Bomilcar.
O pastor afirmou que diversos artistas gospel estão preocupados com sua glória pessoal, e não em render glórias a Deus: “Não há sacrifício. Minha preocupação é na questão de sermos servos. Acho que hoje muitos desses artistas pensam que a igreja que os chama são seus servos e não se colocam na posição de servir”, pondera o pastor.
Uma questão que o preocupa é o conteúdo das músicas gospel atuais, que não trazem mensagens sobre características fundamentais do evangelho, como fidelidade à palavra, arrependimento e entrega: “Não há esses elementos presentes na moderna música evangélica brasileira. Não faço parte deste movimento pop, cuja tônica é a desorganização e ausência de vida e testemunho cristãos”, critica o pastor, que ressalta: “Realmente não sei se esses jovens que estão hoje nos palcos tem Jesus Cristo como Senhor e Salvador ou se sabem comunicar o evangelho”.
Jaime Kemp revela que quando o grupo Vencedores por Cristo foi criado, a prioridade era outra: “O ponto central era o discipulado, treinamento e ensino dos jovens. Eles eram ensinados como viver juntos, como dar testemunho, porque parte do ministério era o evangelismo”.
Segundo Kemp, os jovens dispostos a fazer parte do Vencedores por Cristo precisavam ser recomendados pelos pastores de suas igrejas, além de demonstrarem interesse em trabalhar debaixo da estrutura organizacional do grupo e ter coração de servo: “A ideia era a preparação da juventude para trabalhar na igreja (…) as músicas eram usadas como meio de comunicar e também dar testemunho levando a Palavra de Deus a lugares, os mais diferentes, como igrejas, praças, prisões”.
O pastor Kemp ainda reforça que a intenção nunca foi influenciar a música cristã nacional, porém isso aconteceu naturalmente: “Deus direcionou, pois tivemos muitos compositores que foram treinados conosco. A música desenvolvida por eles acabou por transformar a música e o louvor brasileiros”.
O líder do Vencedores por Cristo afirma temer que os hinos tradicionais da fé cristã se percam, pois atualmente não são tão populares. Para o pastor Jaime Kemp, isso é preocupante, pois “há muita teologia e ensinamentos nos hinos tradicionais”. Casado há 47 anos com Judith Kemp, o pastor atualmente lidera junto com sua esposa um ministério voltado à área familiar e juntos já publicaram aproximadamente 60 títulos literários. De acordo com o The Christian Post, o grupo Vencedores por Cristo ainda existe, e continua com seu foco de evangelismo.